"Tenha fé para acreditar que o lugar (posição) onde você está é um passaporte para onde Deus vai levá-lo. Para isso é importante estar em constante contato com Deus e permanecer em seus princípios e Deus irá abrir portas que homem nenhum poderá fechar". Bispo Rodovalho.
Deus nos dá oportunidade para não apenas alcançarmos o milagre que irá ALIVIAR uma necessidade imediata, mas para experimentarmos uma SOLUÇÃO definitiva, que irá dissolver a origem de nossa necessidade, dificuldade, limitação. Normalmente, esperamos uma saída "rápida" como DORIL - tomou e a dor sumiu! Esta saída pode ser apenas um paleativo. Provavelmente nossa atenção está na "dor" e esta não nos permite compreender a raíz do problema.
Em nossa limitação, tentamos alcançar o milagre por esforço natural, mantendo nossa mente tão ocupada com a busca da solução, que acabamos não ouvindo a voz de Deus. Em Lucas 10:41, Jesus questiona o ativismo de Marta: E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária.
Ouso dizer aqui que Marta, escondia em seu coração uma raíz de rejeição. Para esta " mulher forte", ser aceita e alcançar o milagre dependiam de seu trabalho. No coração de Marta, o trabalho a aproximava de Deus. Porém Maria compreendeu que não bastava estar próxima, trabalhando e contribuindo. Para obter o milagre era preciso estar em Comunhão com o autor do milagre. Era preciso parar, e ouvir para depois então, agir. Era preciso conhecer muito bem o caminho que levava à presença do Rei.
Deus nos dá a oportunidade de conhecer e curar as raízes do nosso coração. Mas precisamos fazer a escolha de parar e estar em comunhão com Ele. Não basta substituir a comunhão pelas obras, pois as últimas tendem a tornar-se um "fardo", que somado à insatisfação de não alcançar a vitória, nos afastará ainda mais do lugar do milagre.
Pergunte-se hoje: Onde eu estou? Como esta situação pode contribuir para o meu crescimento? Como cheguei aqui? Para onde quero ir?
Que nos próximos 21 dias, sejamos corajosos e disciplinados. Corajosos para encarar nosso maior limitador, nosso maior inimigo (nós mesmos) e admitir que temos trabalhando intensamente não para vencê-lo, mas para escondê-lo debaixo de princípios. Disciplinados para tomar o remédio do arrependimento e da confissão, abandonando o orgulho e sabedoria humana, afim de nos despojarmos do velho homem que nos limita e nos priva de nossos sonhos.
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