Esta semana, estive pensando muito sobre o "Circo" e sobre as pessoas que vivem pra fazer o espetáculo acontecer.
Sempre que falo em Circo, as imagens que surgem na minha mente são: alegria, palhaço, animais domados, acrobacias, festa. Desta vez, me detive em detalhes para os quais só prestava atenção durante um espetáculo, tais como comprometimento, dedicação, trabalho árduo, paixão pela proposta do que é ser "O Circo". É inegável que temos várias categorias de apresentações, que vão de mais a menos elaboradas e complexas, mas todas requerem daqueles que fazem o show acontecer não apenas um envolvimento parcial mas um total comprometimento, pois qualquer descuido pode produzir resultados desastrosos. Portanto, a paixão por aquilo que se faz, a compreensão do quanto cada parte é importante para o todo e do "todo" sobre as partes, faz toda a diferença na vida da população circense.
Mas voltemos à parábola dos talentos. Primeiramente, todos os três servos receberam talentos. Cada qual segundo à sua capacidade. Então, indiferente de quantidade, na matemática de Deus, podemos afirmar que ambos receberam 100% da sua capacidade. O que lhes foi pedido, era que negociassem, multiplicassem aquilo que receberam. O resultado viria a partir dos seus atos daquele momento em diante.
Fiz ainda um paralelo dessa imagem com um funcionário de uma empresa. Quando se trata de empresas, sempre recordo do ambiente das empresas em que trabalhei, pois, começando de mim mesma, são um exemplo claro. Um funcionário apaixonado pela visão da empresa, que compreende o valor das partes no todo e a importância de todas as partes funcionando perfeitamente engrenadas para o sucesso da Empresa; que admira e respeita seus superiores e que sabe se relacionar com as partes, produz muito mais do que aquele que está preocupado apenas em não ser "punido" por não fazer sua parte, ou que faz apenas o que tem que fazer por causa do dinheiro, ou ainda daquele tem uma imagem distorcida de seus superiores (que acha que todos os patrões são gananciosos,exploradores, que não se preocupam com o funcionário).
Pessoas que compreendem claramente a visão e concordam com ela, comprometem-se mais facilmente com os resultados e fazem com alegria aquilo que deve ser feito.
Recordo-me que minha paixão pela missão da empresa me aproximou de meus superiores, e me fez desejar crescer ainda mais. Se o todo crescesse, haveria lugar para eu crescer junto! Se todos levássemos o piano para cima, todos chegaríamos a um lugar acima de onde estávamos! Em uma empresa a compreensão do valor do micro é tão importante como a compreensão do valor do Macro - pois este representa o Fim - a missão.
Aproveitando então destas imagens, comecei a meditar sobre nossa vida de discípulos de Cristo. Procurei buscar nos nossos resultados, aquilo que via no circo e nas lembranças das empresas onde trabalhei: alegria, paixão, comprometimento, relacionamento, compreensão da missão ... e resultados e me lembrei da parábola dos talentos de Mateus 25.
Sempre abordamos esta parábola sob o prisma dos talentos que desenvolvemos ou enterramos. Mas comecei a pensar nela como um caminho de frutificação que passa pelo tipo de relacionamento que temos com Deus e seu reino.
Quanto mais me relaciono com Deus, mais percebo o seu amor e mais conheço o seu coração. Quanto mais conheço o Seu coração, mais sou pronto a cumprir a Comissão que Cristo me deixou.
A luz de Deus entra em minha vida e dissipa a escuridão (confusão mental, de valores, de princípios, de sentimentos) à medida em que intensifico esse relacionamento.
Se há luz, sei que Ele me ama, pagou um alto preço por mim, não porque eu fosse perfeita, mas porque Ele é perfeito. Dessa forma, é impossível não responder com prontidão quando ele me dá algo.O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.Isaías 9:2
Mas voltemos à parábola dos talentos. Primeiramente, todos os três servos receberam talentos. Cada qual segundo à sua capacidade. Então, indiferente de quantidade, na matemática de Deus, podemos afirmar que ambos receberam 100% da sua capacidade. O que lhes foi pedido, era que negociassem, multiplicassem aquilo que receberam. O resultado viria a partir dos seus atos daquele momento em diante.
Negociar o talento, implica em exposição, em disposição tanto para ouvir não, como para fazer coisas que irão ampliar nossos limites (podemos entender isso como vergonha, timidez ou orgulho). Só faz isso aquele que tem segurança interior e confia naquele que o enviou. Portanto, podemos deduzir que pela resposta dos dois primeiros servos, que ambos tinham uma vida frutífera interiormente, resultado de um relacionamento profundo com aquele que lhes conferiu a missão. Isso significa que eles eram perfeitos? que não passaram por dificuldades? Não creio nisso. Acredito que tiveram dificuldades, mas as enfrentaram com base na segurança que receberam do seu Senhor: eu confio em vocês. Vão e façam! Arrisco dizer que eles tinham o entendimento que enfrentar a situação e fazer o que é preciso é melhor do que ficar parado, com medo de um resultado negativo. Qualquer resultado era melhor que nenhum. E ao se lançarem nessa empreitada, foram muito bem sucedidos.Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto.João 12:24
continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário